Números confirmam um mercado imobiliário aquecido para o segundo semestre de 2019 e início de 2020.
Os dados de 2014 e 2015 geraram grande insegurança para os profissionais atuantes no mercado imobiliário que assistiu a baixa procura por compra e venda de imóveis nos anos seguintes até o segundo semestre de 2017 quando o setor finalmente se reaqueceu, continuou com satisfatório crescimento em 2018 e consolidou sua retomada em 2019. Mas a que se deve esse cenário animador para investidores de todo o Brasil?
As pessoas estão investindo mais
Os números do primeiro trimestre deste ano como o aumento de 30% em 2018 na comercialização de imóveis em relação ao ano anterior e os 228 mil financiamentos em dezembro do mesmo já previam notícias positivas. O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) constatou que o brasileiro gastou R$ 57,5 bilhões na compra e construção de imóveis no ano passado, uma cifra que supera em 33% todo o montante investido em 2017.
As condições para compra melhoraram
Completando os indicadores de um mercado fortalecido, a Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), a taxa básica de juros da economia no Brasil foi reduzida para 6% ano, a inflação alcançará um patamar baixo para o padrão brasileiro dos últimos anos: 3,54%. Além disso, o SFH (Sistema Financeiro da Habitação) subiu em janeiro o teto do valor de imóveis financiados para R$ 1.500.000,00, estimulando a utilização de linhas de crédito. A venda de imóveis, por sua vez, alcançou o expressivo número de 36.673 unidades vendidas entre julho de 2018 e junho de 2019, 32,2% a mais que no período entre 2017 e 2018. O levantamento do CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) indica outro fator de crescimento para o setor – a baixa de 8,7% no estoque (apartamentos recém-construídos, em obras e na planta) devido à maior demanda que oferta de empreendimentos. Ou seja, mais imóveis foram comprados do que lançados em 2019.
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